EDUCAR PARA O PENSAR: UMA REFLEXÃO A PARTIR DA ‘BANALIDADE DO MAL’ DE HANNAH ARENDT
DOI :
https://doi.org/10.17648/educare.v14i33.22534Mots-clés :
Banalidade do Mal, Fenomenologia, Pensar, Educação MatemáticaRésumé
Este texto tem como objetivo destacar aspectos sobre a concepção de banalidade do mal, em Hannah Arendt, buscando o sentido e a potencialidade do pensar. Diante do tempo de intolerância que vivemos dentro e fora da sala de aula, perguntamos: qual o papel da escola, da Matemática, da Educação Matemática, que contribua para o desenvolvimento de um ambiente que propicie o pensar? Arendt nos convida a refletir sobre a banalidade do mal na sociedade contemporânea fruto, segundo a autora, da ausência de um pensar meditante, que nos acomoda e nos torna indiferentes para com o outro. Entendemos a importância desse pensar, mesmo compreendendo que, no sentido apresentado por Arendt, o pensar não tem caráter fundador, mas preparador e sem garantias a dar, isto é, mesmo assumindo que ele seja apenas uma possibilidade de termos um ambiente no qual se desenvolva a incapacidade de fazer o mal. Concluímos que nos resta então uma atitude, a de resistir à ausência de pensar, contribuindo para que a escola seja ambiente capaz de trabalhar um currículo significativo que desafie sempre o aluno na sua aprendizagem de pensar.
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