WHY DO ADOLESCENTS LIE IN THE SUN WHEN THEY KNOW IT IS RISKY? CONTEXTUALIZING THE ’’ATTITUDE-BEHAVIOR’’ GAP AND THE ‘’OPTIMISTIC BIAS’’ AS VERBAL BEHAVIOR
DOI:
https://doi.org/10.17648/educare.v12i25.16351Resumo
Essa pesquisa utilizou análise do discurso e análise do comportamento para analisar a fala de adolescentes do sexo feminino sobre bronzeamento e exposição ao sol para contextualizar dois processos cognitivos (a inconsistência entre ‘attitude-behavior’ e o viés otimista) como estratégias nas conversas sociais. Trinta adolescentes do sexo feminino demonstraram conhecimento de ambos os riscos da exposição solar e quais eram os comportamentos apropriados para se expor ao sol com segurança, ainda que elas não agissem dessa forma. As conversas delas mostravam algumas estratégias verbais similares às estratégias de Coupland Holmes e Coupland (1998), contudo eram dadas poucas justificativas ou desculpas para as incoerências entre suas “attitudes” e comportamentos. Isso sugere que esse comportamento não era devido ao “viés cognitivo”, mas ao contexto social. Nesse estudo não foi solicitado pelas pesquisadoras explicações pelas incoerências, como foi feito em estudo anterior, por haver amigas das pesquisadas presentes que poderiam questionar ou rir de qualquer tentativa de justificar a discrepância entre suas atitudes e comportamentos. O “viés otimista” e outras partes do seu discurso mostraram ser devidos à alternância estratégica entre utilizar casos específicos (em geral usando elas mesmas) ou casos mais gerais (o que a sociedade considera bom). São discutidas as implicações e vantagens de se re-contextualizar os "processos cognitivos" como comportamentos verbais observáveis. No nível prático, essa pesquisa ajuda a compreender porque adolescentes e também outras populações concordam ou sabem que existem riscos a saúde em alguns comportamentos e ainda assim apresentam esses comportamentos de risco.
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