Além do rio Uruguai, o que delimita a fronteira Brasil/Argentina? Mapeamento e análise da oferta da língua espanhola em escolas municipais na linha de fronteira
DOI:
https://doi.org/10.48075/rtm.v17i29.31335Keywords:
Fronteira; Políticas Linguísticas; Escolas Municipais.Abstract
Thinking about language policies implies thinking about state power and languages, but above all it implies thinking about the speakers of these languages. With this in mind, we aimed to investigate the offer of the Spanish language in municipal schools on the Brazil/Argentina border, in the 16 municipalities along the borderline from Garruchos to Barra do Guarita, Rio Grande do Sul. In order to understand how border linguistic manifestations occur, we rely on the studies of Sturza (2009; 2017) and authors such as Torquato (2010), who help in the understanding of the concepts of language policies and communities. Therefore, we used the field study as methodology, from which we developed a questionnaire and sent it to the education departments of the municipalities of interest. From the results, we obtained an indication of the offer of the Spanish language in the municipal schools of these cities, which allows us to verify to what extent the Constitutional Amendment 74/2018, which determines the mandatory offer of Spanish, is respected. Therefore, this is an investigation that reaffirms the importance of the linguistic planning of the State with the linguistic community, in order to value languages, peoples, cultures, identities, and this place of so much diversity that is the border
References
ALTENHOFEN, C. V. Bases para uma política linguística das línguas minoritárias no Brasil. In: NICOLAÍDES, C. (ORG.). Políticas e Políticas Linguísticas. Campinas: Pontes Editores, 2013.
BANDEIRA, L. A. M. Brasil, Argentina e Estados Unidos: conflito e integração na América do Sul (da Tríplice Aliança ao MERCOSUL). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.
CADERNOS DE REGIONALIZAÇÃO do Ppa 2020-2023. RF 7 - Celeiro, Missões, Fronteira Noroeste e Noroeste Colonial. 2020. Disponível em: https://www.artesanatogaucho.rs.gov.br/regiaofuncional7. Acesso em: 03 fev. 2023.
CARDOSO, M. Plataforma do Letramento: O Brasil e suas muitas línguas. IPOL, 2016. Disponível em: http://ipol.org.br/tag/linguas-do-brasil/. Acesso em: 05 nov. 2023
CALVET, L. J. As Políticas Linguísticas. Tradução: Isabel de Oliveira Duarte, Jonas Tenfen, Marcos Bagno. São Paulo: Parábola Editorial, 2007
CATAIA, M. Território Nacional e Fronteiras Internas: a fragmentação do território brasileiro. 2001. Tese (Doutorado em Geografia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2001.
FONTANA, M. V. L.; FAGUNDES, A. “Golpe a Golpe, Verso a Verso”: em defesa do plurilinguismo na educação brasileira. In: DALLA CORTE; M. G.; SARTURI, R. C.; POSSA, L. B. (ORG.). Agendas políticas globais e locais e as práticas contemporâneas em educação. 1. ed. São Paulo: Pimenta Cultural, 2019. p. 37-56.
FAGUNDES, A.; VERGARA NUNES, E.; FONTANA, M. V. L. O Sul Resiste: a luta pela permanência da língua espanhola na escola na perspectiva do interior do rs. In: FAGUNDES, A.; LACERDA, D.; SANTOS, G. R. (ORG). #Fica Espanhol no RS: Políticas Linguísticas, Formação de professores, desafios e possibilidades. Campinas, SP: Pontes, 2019.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 2002.
GUIMARÃES, E. Enunciação e política de línguas no Brasil. Letras, [S. l.], n. 27, p. 47–53, 2003. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/11897.
LAGARES, X. C. Qual Política Linguística? Desafios glotopolíticos contemporâneos. São Paulo: Parábola, 2018.
LEFFA, V. J. Aspectos políticos da formação do professor de línguas estrangeiras. In: LEFFA, V. J. (ORG.). O professor de línguas estrangeiras construindo a profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001. v. 1, p. 333-355.
PESAVENTO, S. J. Além das Fronteira. In: MARTINS, M. H. (ORG.). Fronteiras Culturais: Brasil, Uruguai, Argentina. Cotia: Ateliê Editorial, 2002. p. 35-40.
RIBEIRO, S. B. C.; OLIVEIRA, G. M. de. “Olha, Eu Acho Que Assim, A Gente Fala O Portunhol Porque Nós Não Sabemos O Espanhol”: Políticas Linguísticas Em Fronteiras Multilíngues. The ESPecialist, [S. l.], v. 39, n. 2, 2018. DOI: 10.23925/2318-7115.2018v39i2a8. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/esp/article/view/37977.
RIBEIRO, S. B. C. Políticas linguísticas e ensino de língua(s) de fronteira na escola. Organon, Porto Alegre, v. 32, n. 62, 2017. DOI: 10.22456/2238-8915.72274. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/72274.
SCHLEE, A. G. Integração Cultural Regional. In: MARTINS, M. H. (ORG.). Fronteiras Culturais: Brasil, Uruguai, Argentina. Cotia: Ateliê Editorial, 2002, p. 61-64.
STURZA, E. R.; FERNANDES, I. C. S. A Fronteira como novo lugar de representação do Espanhol no Brasil. Signo & Seña, Buenos Aires, n. 20, p. 207-228, jan. 2009.
STURZA, E. R.; TATSCH, J. A fronteira e as línguas em contato: uma perspectiva de abordagem. Cadernos de Letras da Uff, Niterói, v. 26, n. 53, p. 83-98, jan. 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.22409/cadletrasuff.2016n53a290. Disponível em: https://periodicos.uff.br/cadernosdeletras/article/view/43635. Acesso em: 03 jan. 2023.
TORQUATO, C. P. Políticas Linguísticas, Linguagem e Interação Social. Revista Escrita, Rio de Janeiro, n. 11, p. 1-29, 2010. DOI: http://dx.doi.org/10.17771/PUCRio.escrita.16370.
ZOLIN-VESZ, F.; SANTOS, A. S. dos. A legitimação do discurso monolíngue em textos produzidos por alunos do Curso de Letras. In: ZOLIN-VESZ, F. Linguagens e Descolonialidades: práticas linguageiras e produção de (des)colonialidade no mundo contemporâneo. Campinas: Pontes Editores, 2017. p. 79-88.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.