Atualidade da obra "Pedagogia do Oprimido" no contexto das reformas no contexto das reformas curriculares e das práticas dos professores de Sociologia
DOI:
https://doi.org/10.48075/rtm.v12i23.21239Palabras clave:
Políticas Curriculares. Jornadas de Sociologia. Formação inicial/continuada.Resumen
Objetiva-se analisar a atualidade da obra “Pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire, para compreender alguns desafios nos processos de formação inicial e continuada de professores, diante das mais recentes reformas curriculares que atingem o Ensino Médio e as licenciaturas no Brasil. Além da análise documental baseada na Lei nº 13.415/2017 e na Resolução CNE/CP nº 02/2015, escolheu-se destacar as lições proporcionadas por uma experiência dialógica desenvolvida numa escola pública da rede estadual do Paraná, localizada no município de Rolândia, onde os autores desse artigo vivenciaram a concretização do pensamento freireano nas concepções de metodologia de ensino e de pesquisa que nortearam as práticas político-pedagógicas das chamadas “Jornadas de Sociologia”. Para tanto, o texto elege três principais ensinamentos da “Pedagogia do Oprimido”, a saber: as contradições e a superação das relações entre opressores-oprimidos; os pressupostos e a crítica à concepção “bancária” da educação como instrumento de opressão; e a dialogicidade como essência da educação como prática da liberdade. Por fim, mostra as interfaces desses ensinamentos com a práxis desenvolvida por uma professora de Sociologia que atua com as juventudes da classe trabalhadora do Ensino Médio e que consegue comprovar, com sua experiência de mediação e de diálogo, as possibilidades pedagógicas de inclusão e de redução das múltiplas formas de desigualdades, exigências curriculares estas atualmente enunciadas nas novas diretrizes nacionais que tratam da formação inicial e continuada de professores.
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